Bernardinho
“As organizações incapazes de modificar seus sistemas de recursos humanos para atender às realidades do futuro perderão vantagem competitiva. Aquelas que conseguirem criar um modelo novo e dinâmico derecursos humanos irão segurar os talentos altamente qualificados, necessários para o sucesso do futuro ambiente de competição global.”
Peter Drucker
Tive a oportunidade de, na condição de docente, assistir à aula inaugural proferida pelo Professor / Coordenador Edson Schrot, no Senac, no curso de Gestão Estratégica de Pessoas, em 14 de março de 2017. O tema abordado foi sobre Carreiras e Pesquisa, abordando os impactos de uma pós-graduação para o crescimento profissional.
O conferencista logo esclareceu aos atentos ingressantes que o curso seria um desafio deslumbrante, de superação e dedicação, onde, durante 18 a 20 meses, os alunos teriam uma missão difícil pela frente. Assim, o professor realizou reflexões sobre a carreira e como conciliá-la com o curso.
Antes, porém, destacou um forte valor do Senac, que seria a inclusão. Trata-se, na realidade, de um curso não somente com “alunos nota 10”, em suas palavras, mas que também viabiliza sonhos. Não seria, com isso, uma classe homogênea, certamente. Mas, uma parte de alunos, que enfrentam o desafio da Pós-graduação, representaria um primeiro contato com a Gestão Estratégica de Pessoas – os primeiros passos a um projeto de carreira definido. E, para outros alunos, o que se busca é apenas a “cereja do bolo”, já que alguns já estão empregados e são inclusive referência no tema em suas empresas. Para estes últimos o curso seria um complemento.
Prof. Schrot, então, destacou a possibilidade de se seguir carreira acadêmica, após o curso. Com efeito, a especialização permite o magistério em cursos da mesma natureza e na graduação. Como exemplo, cita o caso do ex-aluno, jovem, Leandro Comarin, que se destacou no curso e hoje leciona na Pós do Senac. Por outro lado, menciona o caso da professora Viviane Galvão que igualmente leciona no curso há algum tempo, já com experiência de mercado e magistério. Nota-se, assim, o quadro oxigenado de profissionais competentes que lecionam na Instituição.
O professor, abrindo para debates, reflete sobre a elite brasileira que possui títulos de Pós-graduação. Realmente, verificando dados estatísticos, constata-se que uma pequena parcela da população possui cursos dessa natureza (0,5% da população brasileira), mas que aumenta quando se estratifica para executivos (mais de 65% em São Paulo).
Em seguir, lembra da possibilidade de os alunos realizarem Networking, além de se concretizar o estudo acadêmico.
Na ocasião, o Professor também Coordenador, Damasceno, tranquilizou os alunos, dizendo que, por se tratar de um novo ambiente, que requer adaptação, podem se sentir em casa. Onde será o local de aprofundar os pensamentos e raciocínios sobre Gestão Estratégica de Pessoas.
Igualmente, o funcionário da coordenação do curso, Edvaldo, deu as boas-vindas aos alunos e apresentou toda a estrutura do curso, tais como biblioteca, laboratórios, blackboard (materiais acadêmicos, calendário, fóruns de discussão etc.), bem como a sala de inovação (experimental), para fins pedagógicos e didáticos, com dinâmicas de estudos.
Márcia, funcionária do curso, descontraiu o ambiente, refletindo sobre questões de estrutura e apagar incêndios!, além de convidar os alunos para um coffee break especial. Tudo muito descontraído!
Retomando a oratória, o Prof. Edson, assim, refletiu com os alunos sobre a âncora de carreira. Isto é, o que realmente motiva os alunos no curso e na carreira profissional. Desse modo, as relações acadêmica e profissional devem atender os anseios mútuos, tanto das instituições de ensino e empresas, quanto dos estudantes e empregados; respectivamente. Nesse rumo, é preciso saber as motivações acadêmicas e profissionais de cada aluno e profissional, com o objetivo de entender a compreensão de cada um deles em relação com as instituições e as empresas. De tal modo, refletiu sobre empreendedorismo e carreiras no setor público e privado.
Vale apenas lembrar de Edgar Schein, PhD pela Universidade de Harvard e professor da Sloan School of Management, a escola de negócios do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, que desenvolveu a teoria das âncoras da carreira. Conforme Schein, as âncoras se tratam de pilares que guiam as decisões de carreira dos profissionais. As âncoras demonstram a junção única de cada um referente à noção de competência de carreira, motivos e valores.
Além disso, apontou o Grupo Empreenda, que funciona como espécie de incubadora de novos negócios, no Senac. E, além disso, informou sobre os Grupos de Estudos, em fase embrionária, mas que vislumbram a possibilidade de se conciliar, no futuro, a pesquisa ao mundo corporativo, tudo para construir por mais um ciclo o que busca o SENAC com todo o seu quadro profissional – “tornando sonhos realidade e preparando líderes do futuro!”
Na última etapa da palestra, já em debates e questões finais, os alunos, em resposta, receberam informações do professor Edson sobre a sua própria carreira, que inspira! os jovens estudantes, comentando, em síntese, sua desbravadora iniciativa de coordenar e lecionar na Pós graduação do SENAC e também do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas, da USP), voltada para Inovação, tema de interesse para os profissionais da área, da mesma forma que Gestão Estratégica de Pessoas. Comentou sobre sua consultoria MSE Consultoria e as companhias que atua e teve oportunidade de trabalhar, de forma multifacetada em vários desafios empresariais; além de seus vínculos como sócio e conselheiro em diversas empresas do país.
Fonte: Administradores.
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